Bastidores de The Chosen na sexta temporada emocionam Matera e reforçam planos até 2028
Bastidores de The Chosen em Matera revelam emoção extrema, orações e estreias: temporada 6 no fim de 2026; cinema em março de 2027; Solo em março de 2028.
Desde 2017, quando a equipe viabilizou o piloto por crowdfunding, The Chosen só cresceu. Agora, a sexta temporada leva a equipe a limites inéditos durante a crucificação. Além disso, a série soma distribuição mundial por plataformas como o Amazon Prime Vídeo e bilheterias milionárias com episódios em formato de filme desde a terceira temporada.
Parte desse impacto vem da forma como Jesus ganha humanidade sem perder o sagrado. Por isso, alguns fãs se emocionam ao encontrar Jonathan Hing, tocam suas mãos e o chamam pelo nome do personagem. Dallas Jenkins confirma a identificação, embora ressalte que todos reconhecem o ator.
Bastidores em Matera
Em junho de 2025, a produção deixou os estúdios do Texas e ocupou Matera, na Itália, por três semanas de filmagens noturnas. O roteiro acompanha as últimas 24 horas de Cristo, rumo ao Golgota. Além disso, a cidade milenar, também cenário de A Paixão de Cristo, entrega luz natural e clima do século I.
Nos ensaios, vários membros relataram dores inexplicáveis, insônia e irritação, sem comunicação oficial. Pouco antes das cenas, Dallas Jenkins pediu orações urgentes à comunidade. No dia da crucificação, a previsão era estável; porém, nuvens densas cobriram Matera e o vento aumentou, e ele decidiu seguir, enxergando sentido simbólico.
Intensidade do elenco
Jonathan Roumie e o peso da cruz
Nos momentos mais duros, Roumie evitou entrevistas para manter o foco. Ele surgiu coberto de sangue cenográfico, com uma prótese que mantinha um olho inchado e fechado. Já na cruz, tremendo de frio e exaustão, disse ter se esvaziado, enquanto o protagonista contou ter perdido a noção do tempo.
Outros relatos no set
A emoção atravessou a equipe. Elizabeth Tab, que vive Maria Madalena, saiu do set chorando. Em seguida, Vanessa Benavente desabou ao ver Roumie preso à cruz, e Dallas Jengs pausou tudo, apagou as luzes e o silêncio tomou o ambiente. Jonathan permaneceu pendurado, tremendo sob o frio cortante de Matera.
Depois da última tomada, ninguém reagiu de imediato. George Chants ficou imóvel, como se carregasse um peso invisível, e técnicos enxugaram lágrimas atrás das câmeras. Além disso, um cinegrafista manteve a câmera rodando por instinto. Um operador de som, não religioso, chorou e confidenciou a Dallas Jens que algo o transformou.
Detalhes de produção
O realismo veio do cuidado minucioso. A maquiagem levou horas para construir cada ferida, hematoma e gota de sangue, não só por fidelidade histórica, mas por respeito. Enquanto isso, numa madrugada gelada, o elenco orou espontaneamente e cantou um hino baixinho enquanto aguardava a luz certa, fortalecendo a conexão do grupo.
Fora do set
O reconhecimento também acontece fora do estúdio. Vanessa Benavente contou que alguém a identificou no trajeto da escola, mesmo escondida sob um boné. Logo, ela viu nesse gesto carinho e responsabilidade, algo que, segundo afirma, atravessa para a tela e intensifica as cenas.
Linha do tempo e lançamentos
- 2017 – piloto financiado por crowdfunding.
- Junho de 2025 – filmagens em Matera, Itália, por três semanas, majoritariamente noturnas.
- Últimos meses de 2026 – estreia da sexta temporada.
- Março de 2027 – episódio final com a crucificação chega aos cinemas.
- Março de 2028 – filme Solo abre a sétima e última temporada, centrado na ressurreição.
- Após as estreias – episódios ficam 90 dias no Prime Vídeo e depois liberados gratuitamente no aplicativo oficial de The Chosen.
O que vem por aí e por que importa?
Com esse caldo humano e espiritual, a sexta temporada deve tocar quem assiste. Os fãs aguardam os últimos meses de 2026 na TV, enquanto o capítulo da crucificação chega ao cinema em março de 2027. Depois, o Prime Vídeo exibe os episódios por 90 dias, antes do app liberá-los gratuitamente.
A história continua com Solo em março de 2028, abrindo a sétima e última temporada, aparentemente centrada na ressurreição. Por fim, The Chosen reafirma por que quebrou paradigmas: faz o público sentir de perto, como se cada segundo carregasse algo eterno, mais do que mero entretenimento.