Conheça o robôs Guardas-Prisionais coreanos. Um avanço da tecnologia ou um exagero?
No futuro, os prisioneiros na Coreia poderão ser vigiados por robôs. Isso não é uma história de ficção científica, mas o resultado da colaboração entre o Instituto de Pesquisa de Eletrônica e Telecomunicações da Coreia (ETRI) e a Universidade Kyonggi. Com um custo estimado de 1 b
Apesar de se tratar de uma notícia já conhecida por muitos, vale sempre lembrar do mundo curioso e cheio de possibilidades que a Inteligência Artificial pôde proporcionar, nas últimas décadas. A ideia é que a implementação desses robôs possa contribuir para a segurança dos funcionários da prisão. No entanto, levanta-se a questão de quão eficaz essa medida será. Há uma possibilidade de que os prisioneiros possam destruir essas criações caras de maneiras criativas. A resposta a isso será conhecida em breve, pois os pesquisadores planejam realizar um teste com três desses robôs em prisões reais no próximo ano.
Características físicas e técnicas destes recursos
Os robôs prisionais terão cerca de 1,5 metros de altura e pesarão cerca de 70 kg. Com a velocidade de caminhada humana, eles irão patrulhar os corredores da prisão. Apesar de sua aparência não ser intimidante, os robôs serão equipados com tecnologia de ponta. Eles transmitirão vídeo ao vivo para seus supervisores e permitirão a comunicação com os prisioneiros por meio de um alto-falante e microfone integrados.
A função principal dos robôs
Na essência, esses robôs funcionarão como telepresença, uma tecnologia que permite a presença virtual e a interação em tempo real de uma pessoa em um local remoto. No entanto, eles levarão essa tecnologia um passo adiante, aplicando-a ao contexto prisional. Os robôs transmitirão em tempo real o que está acontecendo na prisão, permitindo uma resposta rápida a quaisquer incidentes.
Os resultados deste projeto são aguardados com expectativa. No melhor dos cenários, ele poderá liberar parte da equipe para outras funções. Mas, no pior dos casos, o diretor da prisão pode encontrar um monte de partes de robôs no pátio. Independentemente do resultado, este projeto marca um passo importante na aplicação da tecnologia robótica para a segurança prisional.
Desafios éticos e legais
Uma das grandes preocupações em relação à implementação de robôs na segurança prisional é a questão ética e legal. Quem seria responsável em caso de erros ou falhas do sistema? Como a tecnologia poderia impactar a qualidade de vida e os direitos dos prisioneiros? É crucial que essas questões sejam discutidas e resolvidas antes da implementação em larga escala. A sociedade, os legisladores e as organizações de direitos humanos devem ser envolvidos no diálogo para criar um quadro ético e legal que garanta o uso responsável dessa tecnologia.
Viabilidade econômica
Outro aspecto que merece atenção é a viabilidade econômica do projeto. Embora a tecnologia de ponta possa trazer muitos benefícios em termos de segurança e eficiência, ela também tem um custo elevado. Além do investimento inicial na compra dos robôs, existem custos de manutenção, atualizações de software e treinamento de pessoal. Portanto, é fundamental realizar uma análise custo-benefício abrangente para determinar se a implementação desses robôs é uma solução sustentável a longo prazo para os desafios enfrentados pelas instituições prisionais.