“Não quero mais machucar crianças” diz professor em despedida!

Quem foi Taylor Gatto? Professor por 30 anos que afirmou fazer parte de um sistema de ensino totalmente ineficaz e sem propósito. Entenda!

Atualizado 04/09/2024 às 17:05 por Viviane Grecilo Torres

Não é todo dia que vemos profissionais da educação batendo de frente com o sistema que por anos lhes serviu de fonte principal de renda, o que levaria uma pessoa a fazê-lo de forma tão veemente? Pois bem, sabendo que as perguntas são a força motriz que move o mundo, escrevemos este artigo bastante esclarecedor a respeito do professor que decidiu não mais machucar crianças. Entenda porque!

John Taylor Gatto nascido em 15 de dezembro de 1935, na Pensilvânia, uma cidade siderúrgica perto de Pittsburgh e filho de Andrew Michael Mario e Frances Virginia, lecionou por quase 30 anos e tornou-se um mestre influente iniciando sua carreira no substituto de Harlem, Nova York, obtendo seu certificado de ensino em 1960.

Em 1963, Gatto foi contratado como professor de inglês em tempo integral para a 8ª série na Intermediate School 44 no Upper West Side de Nova York. Durante sua carreira, ele ensinou principalmente crianças pobres e em risco de exclusão social em escolas públicas – o que pode ter instigado a observações mais precisas sobre o meio em que atuava.

Em reconhecimento ao seu trabalho, Gatto foi nomeado Professor do Ano da Cidade de Nova York em 1989, 1990 e 1991, e Professor do Ano do Estado de Nova York em 1991. No mesmo ano, ele se aposentou após publicar uma carta no Wall Street Journal intitulada “I Quit, I Think” (Eu Desisto, Acho), na qual afirmou que não desejava mais “machucar crianças para ganhar a vida”. Após sua aposentadoria, Gatto se dedicou a escrever e palestrar, tornando-se um crítico fervoroso da educação tradicional.

Causas Defendidas

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imagem: Oppenverse

 

John Taylor Gatto é mais conhecido por suas críticas ao sistema de ensino compulsório, que ele via como uma forma de controle social que prejudica o desenvolvimento intelectual e emocional das crianças. Gatto defendia a educação domiciliar e o aprendizado de código aberto, argumentando que o sistema escolar moderno limita a liberdade, a criatividade e o potencial dos alunos.

Gatto acreditava que as escolas modernas confundiam os alunos, os tornando emocional e intelectualmente dependentes, o que  segundo ele, reforçava ainda mais as divisões de classe. A crítica ao currículo escolar, era e continua em seus livros, a ser uma  característica marcante.

Gatto considerava os métodos educacionais incoerentes e desprovidos de propósito real, afirmando que as escolas serviam mais para conformar do que para educar.

Além de seus livros, como “Emburrecimento Programado”(Dumbing Us Down) e “A História Subterrânea da Educação Americana” (The Underground History of American Education),  Gatto inspirou muitos defensores da educação alternativa a desafiar os padrões tradicionais e a buscar formas mais autênticas de aprendizado. Seu trabalho continua a ser referência para quem busca reformar ou abandonar o sistema escolar convencional.

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