O destino de Conan: Uma análise de Conan, o destruidor
Exploramos os altos e baixos de "Conan, o destruidor", revelando os desafios por trás das câmeras e seu impacto na franquia.
Conan sempre tentou mostrar o melhor da vida, vivendo pelo exemplo. Contudo, nas adaptações de live-action, ele não foi tratado tão bem. A maioria conhece “Conan, o bárbaro”, mas sua sequência de 1984, “Conan, o destruidor”, geralmente é lembrada com críticas. Vamos explorar as razões desse fracasso e seu impacto.
O cenário por trás das câmeras
Após o sucesso do primeiro filme, “Conan, o destruidor” foi uma tentativa de atrair um público mais jovem. Dino De Laurentiis, produtor, acreditava que uma classificação PG aumentaria os lucros. A mudança de direção para Richard Fleischer e a interferência do estúdio complicaram ainda mais a produção.
Escrita e roteiro
Uma tragédia de revisões
Roy Thomas e Gerry Conway, veteranos dos quadrinhos de Conan, foram inicialmente os roteiristas. No entanto, preocupações com orçamento e conteúdo resultaram em inúmeras revisões. Stanley Mann assumiu o roteiro final, mas a versão acabada parecia desconjuntada e cheia de cenas supérfluas.
Locações e dificuldades de filmagem
Embora “Conan, o bárbaro” tenha sido filmado na Espanha, “Conan, o destruidor” mudou-se para o México por razões de custo. O elenco enfrentou desafios, incluindo realizar suas próprias cenas de ação, resultando em lesões. Grace Jones, por exemplo, feriu dois dublês e machucou Wilt Chamberlain.
Trama e personagens
A história segue Conan com seu novo companheiro, Malak, sendo recrutado pela Rainha Taramis. Ela promete ressuscitar Valéria se Conan escoltar a Princesa Jehnna em uma missão. Acompanhando-os estão Bombaata e outros personagens como Akiro e Zula. No entanto, Bombaata tem ordens de matar Conan e sacrificar a princesa.
Desempenhos e interpretação
O elenco era diverso em termos de experiência. Tracey Walter como Malak teve momentos exagerados, mas agradáveis. Olivia d’Abo, jovem e inexperiente, não brilhou tanto. Mako manteve sua excelência, enquanto Wilt Chamberlain, apesar de não ser ator, teve momentos positivos.
Aspectos visuais e efeitos
Embora os efeitos visuais fossem intrigantes, algumas cenas ficaram datadas. O combate no espelho é destacado, mas as criaturas de borracha foram desapontadoras. A batalha final contra Dagoth, interpretado por André the Giant, faltava impacto. Contudo, a cena do chifre arrancado foi visceral.
O legado de Conan
“Conan, o destruidor” tem uma duração de pouco mais de uma hora e quarenta minutos. Parece que deveria ser mais curto ou melhor estruturado. Com menos profundidade filosófica que o primeiro filme, a tentativa de um tom mais cômico prejudicou a narrativa. A busca por uma classificação PG comprometeu a visão original do diretor, Richard Fleischer.
Com a terceira sequência de Conan provavelmente nunca acontecendo, é um bom momento para revisitar “Conan, o destruidor”. Tente focar nos seus pontos positivos, apesar do impacto negativo na franquia.