Rainhas Margarida e Elizabeth II: Qual a relação entre as monarcas?

Descubra a profunda conexão entre duas das mais emblemáticas monarcas do século XX, Rainha Margarida da Dinamarca e Rainha Elizabeth II

Publicado 11/01/2024 às 12:50 por Viviane Grecilo Torres

Laços de Sangue e Reinados Inesperados

Reza a história que o sangue azul corre em uma complexa rede de parentesco que une casas reais por toda a Europa. Margarida da Dinamarca e a já falecida Elizabeth II da Inglaterra, além de compartilharem o fardo e a honra de uma coroa, eram primas em terceiro grau, descendentes da emblemática Rainha Vitória. Esta matriarca vitoriana deixou sua marca não apenas na Inglaterra, mas em toda a nobreza europeia, incluindo a Rússia dos Romanov.

Destinos Entrelaçados Pelo Acaso

Destinadas a não serem rainhas, Margarida e Elizabeth viram seus destinos mudarem drasticamente. Na Dinamarca, uma alteração constitucional em 1953 permitiu que Margarida, filha mais velha do monarca, ascendesse ao trono, sendo posteriormente coroada em 1972. Já Elizabeth II ascendeu devido à abdicação de seu tio Edward VIII, o que levou seu pai a se tornar rei e, por sua morte, passou a coroa para as jovens mãos de Elizabeth.

Afeto Real e Apelidos Carinhosos

A amizade entre as duas rainhas era notória, e os encontros oficiais eram permeados de afeto. Revelações de que frequentemente conversavam ao telefone usando apelidos íntimos, como “Lilibet” para Elizabeth e “Daisy” para Margarida, ilustram a proximidade entre elas. Este laço se estendia aos seus consortes, príncipes sem pretensões de reis, e aos hábitos pessoais de cada uma, como a inabalável taça de gin de Elizabeth e a proclamação de Margarida como “Rainha Cinzeiro” por sua notória paixão pelo tabaco.

Um Legado De Respeito e Inspiração

Margarida sempre admirou a forma com que ElizabethII conduziu seu reinado, vendo nela um espelho para sua própria gestão monárquica. Porém, um ato de sacrifício selou para sempre essa admiração: no auge das comemorações de seu próprio jubileu de 50 anos, com a notícia do falecimento de Elizabeth, Margarida optou por interromper as festividades em respeito à prima. Um gesto simbólico que reflete a grandeza de seu caráter e o respeito mútuo entre as duas.

Recentemente, Margarida tomou uma decisão controversa, retirando os títulos de príncipe e princesa de seus netos, uma ação que reverberou nas estruturas da nobreza e que indica uma visão progressista da monarquia. Ela enfrentou críticas, mas manteve-se resoluta, buscando garantir aos descendentes uma vida mais próxima da normalidade.

Conquistando Seu Lugar na História

Hoje, Rainha Margarida II ocupa um lugar único na história como a atual monarca europeia a estar no trono pelo maior período, após o falecimento de Elizabeth. Sua jornada de meio século como Rainha da Dinamarca é marcada por um reinado de dedicação e lições de altruísmo.

Concluindo este relato de uma amizade entre rainhas, é inegável o impacto de suas vidas e decisões para a realeza e para os cidadãos. Suas trajetórias se tornaram exemplos de força, dignidade e comprometimento com os deveres da coroa. Convido a refletir sobre o legado dessas mulheres formidáveis que, mesmo após a partida de Elizabeth, continua a influenciar a nobreza e inspirar pessoas ao redor do mundo.

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