“Resgatando o Soldado Ryan”: 25 Anos de Uma Obra-prima

Deciframos 25 curiosidades sobre o filme que trouxe para as telas uma das sequências de combate mais impressionantes da história do cinema, celebrando agora seus 25 anos: "Resgatando o Soldado Ryan".

Publicado 11/08/2023 às 15:12 por Alex Torres

“Resgatando o Soldado Ryan” é uma obra-prima dirigida por Steven Spielberg, acaba de completar 25 anos de estreia. Este filme rendeu a Spielberg um Oscar de melhor diretor e é amplamente lembrado pela sua incrível sequência inicial na Normandia. Selecionado para abrir o 55º Festival de Cinema de Veneza em 1998, o filme retrata um esquadrão na Segunda Guerra Mundial, liderado pelo Capitão Miller, interpretado por Tom Hanks, com a missão de resgatar o soldado Ryan, papel de Matt Damon. O elenco contou com nomes de peso, incluindo um “jovem” Vin Diesel e Bryan Cranston, bem antes de ambos se tornarem famosos, especialmente Cranston com “Breaking Bad”.

Curiosidades e anedotas do filme

Do uso massivo de sangue falso à criação da cor especial do filme e aos problemas com a violência gráfica que levaram a pedidos de censura em vários países, “Resgatando o Soldado Ryan” tem muitas histórias para serem contadas.

Os atores principais se submeteram a um intensivo treinamento militar, com exceção de Matt Damon. Esta estratégia foi usada para provocar ressentimento contra Damon por parte dos outros atores, que transferiram esse sentimento para suas performances. O forte compromisso de Tom Hanks com a autenticidade é exemplificado pelo fato de ele ter sido o único ator que não votou para abandonar o campo de treinamento.

A sequência da praia de Omaha, filmada em Curracloe, na Irlanda, teve um custo de 12 milhões de dólares e contou com a participação de até 1.000 figurantes, alguns dos quais eram membros da Reserva do Exército Irlandês. De todos os figurantes, entre 20 e 30 eram amputados, equipados com próteses para representar soldados cujos membros haviam sido destruídos.

A batalha na praia de Omaha foi filmada de maneira contínua durante quatro semanas, movendo a ação pela praia cena por cena, dia após dia. Spielberg afirma que nada disso foi roteirizado antecipadamente. A sequência exigiu 25 dias de filmagem, de um total de 61 dias para todo o filme.

Steven Spielberg escolheu Matt Damon para o papel do soldado Ryan porque queria um ator não tão reconhecido. Contudo, ele não sabia que Damon ganharia um Oscar por “Gênio Indomável” e se tornaria uma estrela da noite para o dia antes da estreia de “Resgatando o Soldado Ryan”.

Durante o processo de filmagem, a equipe enfrentou problemas com a censura em razão das cenas de violência. Na Índia, a exibição do filme foi quase proibida, e na Malásia, foi efetivamente censurada porque Spielberg se recusou a cortar as cenas violentas.

Já, Tom Sizemore estava lutando contra o vício em drogas quando começaram as filmagens, e Spielberg lhe deu um ultimato: se ele falhasse no teste de drogas uma vez, seria demitido e seu papel seria reescrito e regravado, mesmo se isso acontecesse no final das filmagens. Sizemore concordou com os termos e conseguiu passar em todos os testes. Infelizmente, ele voltaria a recair no abuso de drogas várias vezes em sua carreira e veio a falecer no dia 18 de fevereiro de 2023.

E é impossível não falar do talentoso elenco que quase fez parte do filme: Billy Bob Thornton, Mel Gibson, Harrison Ford, Michael Madsen, Ethan Hawke, Neil Patrick Harris, Edward Norton e até o diretor Michael Bay foram considerados para diversos papéis.

Para finalizar, vale ressaltar as técnicas utilizadas para dar vida à experiência de guerra nas telas. A equipe de efeitos especiais equipou os rifles dos atores com sensores especiais que enviavam um sinal para detonadores explosivos localizados nos alvos. Logo após um ator apertar o gatilho, o detonador explodia, criando um impacto realista.

De fato, “Resgatando o Soldado Ryan” continua sendo uma obra impactante e memorável na história do cinema, mesmo 25 anos após sua estreia.

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