Robert Zemeckis e a revolução da inteligência artificial no cinema
Filme "Here" de Robert Zemeckis, com estreia em 28 de novembro, promete inovar com IA no cinema.
O cineasta Robert Zemeckis está pronto para desafiar novamente os limites da sétima arte. Seu novo filme, “Here“, tem gerado discussões acaloradas. Com estreia marcada para 28 de novembro, o longa promete revolucionar a forma como enxergamos o uso da inteligência artificial (IA) no cinema.
Quem é Robert Zemeckis?
Robert Zemeckis é o gênio por trás de clássicos como “De Volta para o Futuro”, “Forrest Gump” e “Uma Cilada para Roger Rabbit”. Desde os anos 80, ele tem explorado inovações tecnológicas para contar histórias inesquecíveis. Em “Forrest Gump”, ele misturou ficção com cenas reais da história dos Estados Unidos, algo inédito para a época.
Filmes inovadores
Em “Uma Cilada para Roger Rabbit”, em 1988, Zemeckis já experimentava combinando animação com atores reais. Mais tarde, em “Expresso Polar” e “Pinóquio”, ele escaneou atores para transformá-los em personagens 3D. A ousadia tecnológica sempre fez parte de sua trajetória.
O que é “Here”?
“Here” traz novamente a parceria de Zemeckis com o ator Tom Hanks, presente em filmes como “Náufrago” e “O Expresso Polar”. No entanto, o protagonista do filme não é uma pessoa, mas um lugar. A trama ocorre em um único espaço ao longo de milhões de anos, desde a pré-história até o futuro, acompanhando gerações de pessoas que passam por ali.
Inovação e polêmica
A grande novidade de “Here” é o uso de IA para rejuvenescimento dos atores Tom Hanks e Robin Wright. Em vez de maquiagem ou troca de atores, a IA altera a idade dos personagens, como um aplicativo de celular. Isso foi possível graças a décadas de filmagens dos atores, que foram usadas para treinar a inteligência artificial.
Tecnologia de rejuvenescimento
Embora inovadora, essa tecnologia não é totalmente inédita. Filmes como “Tron: O Legado” e o solo da “Capitã Marvel” já utilizaram métodos similares. A diferença é que “Here” chega em um momento de tensão entre profissionais humanos e tecnologias digitais.
Debate na indústria
Há um medo real de que produtores substituam artistas por personagens gerados por IA. Isso levanta questões sobre o futuro do trabalho humano no cinema. Apesar das controvérsias, Zemeckis defende que a IA deve ser uma ferramenta, não um substituto, para aprimorar o talento dos atores.
O filme “Here” promete emocionar e desafiar. Resta saber como o público e a indústria reagirão a mais essa ousadia de Robert Zemeckis. Aguardemos até 28 de novembro para conferir o resultado final.