Setembro Amarelo: A História e o Impacto de uma Campanha de Esperança

Setembro Amarelo surgiu nos EUA em 1994, após o suicídio de um jovem. A campanha chegou ao Brasil pelo CVV, distribuindo cartões com mensagens de apoio.

Publicado 08/09/2025 às 19:32 por Viviane Grecilo Torres

Setembro Amarelo, um movimento de conscientização sobre a prevenção do suicídio, teve sua origem nos Estados Unidos em 1994. Mike, um adolescente de 17 anos, foi o catalisador involuntário deste movimento ao tirar a própria vida. Apaixonado por seu Ford Mustang amarelo, Mike deixou um legado inesperado.

Após seu falecimento, homenagens foram realizadas por toda a cidadezinha onde vivia, sempre utilizando a cor amarela como símbolo. A ideia central era trazer à tona uma discussão muitas vezes evitada, mas extremamente necessária: a saúde mental e a importância de pedir ajuda em momentos de crise.

O Nascimento do Movimento

Em memória de Mike, a família e amigos distribuíram cartões amarelos com uma mensagem clara: “Por favor, não faça isso. Converse com alguém e peça ajuda.” Foram 500 cartões distribuídos em eventos locais, criando um impacto significativo.

Da Tristeza ao Movimento Global

O efeito dos cartões foi surpreendente. Em apenas três semanas, a família de Mike soube de pessoas que reconsideraram suas decisões graças à mensagem de apoio. Esse “efeito cascata” positivo se espalhou, alcançando mais pessoas e inspirando um movimento global em favor da vida.

Chegada ao Brasil

No Brasil, a campanha ganhou força graças ao Centro de Valorização da Vida (CVV). Todo mês de setembro, o CVV promove eventos e ações para incentivar o diálogo sobre a prevenção do suicídio, utilizando as mesmas estratégias iniciadas nos EUA.

Ano Número de Cartões Distribuídos
1994 500
Hoje Mais de 20 milhões

Impacto Cultural e Social

Infelizmente, o suicídio muitas vezes gera um efeito negativo em cadeia, como observado em casos de figuras públicas. A série “13 Reasons Why” exemplificou como a mídia, ao abordar esse tema sensível, pode ter consequências não intencionais.

No entanto, o caso de Mike provou que é possível transformar tragédias pessoais em movimentos de esperança. A abordagem positiva da família reverteu um potencial efeito domino negativo em uma campanha inspiradora que salva vidas.

Setembro Amarelo nos lembra que, embora o suicídio seja um tema delicado, é vital falar sobre ele e promover o apoio mútuo. A cor amarela, hoje símbolo de esperança, continua iluminando o caminho para a conscientização e prevenção.

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