Entendendo e Lidando com a Bexiga Hiperativa
bexiga hiperativa é um termo que talvez não seja comum em nossas conversas diárias, mas, é uma condição que muitos podem conhecer, mesmo que indiretamente.
Apesar de ser mais comum entre as mulheres, a bexiga hiperativa não é uma condição que afeta apenas as meninas. Este não é uma doença ou patologia, mas sim um conjunto de sintomas urinários, conforme explica a Urology Care Foundation dos Estados Unidos. Caracteriza-se pela necessidade repentina e incontrolável de urinar, que pode acarretar em perdas ou a sensação constante de necessidade de ir ao banheiro.
É importante esclarecer que bexiga hiperativa e incontinência urinária são condições diferentes. No caso da incontinência, a pessoa é incapaz de controlar a saída de urina, enquanto a bexiga hiperativa se manifesta através do desejo constante de urinar. Homens com problemas de próstata, por exemplo, podem se enquadrar na categoria de incontinentes, mas também podem experimentar sintomas de uma bexiga hiperativa.
Causas da bexiga Hiperativa
A origem da bexiga hiperativa pode ser variada. Entre as causas comumente citadas estão os distúrbios neurológicos e a fraqueza nos músculos pélvicos. Infecções do trato urinário, certos medicamentos, especialmente diuréticos, ou mesmo distúrbios neurológicos também podem influenciar na ocorrência dessa condição.
É simples de entender: nosso cérebro e a bexiga estão altamente conectados. Quando o cérebro percebe que a bexiga está cheia, ele envia uma mensagem para os músculos da bexiga se contraírem e liberarem a urina. Quando a bexiga está vazia, esses músculos voltam a um estado de relaxamento. O problema com a bexiga hiperativa é que essa mensagem de contração pode ser enviada mesmo quando a bexiga não está cheia.
Lidando com a bexiga Hiperativa
Em casos graves, o tratamento para a bexiga hiperativa pode exigir intervenções médicas ou cirúrgicas. No entanto, no dia a dia, também podemos adotar algumas medidas para melhor lidar com essa condição. É recomendável evitar bebidas diuréticas, incluindo café e álcool. Bebidas que atuam como irritantes, como refrigerantes, sucos de frutas cítricas e vegetais ácidos, como tomates, também devem ser evitados.
Por outro lado, uma dieta rica em fibras pode ser benéfica, pois contribui para melhorar o processo digestivo. Portanto, cereais integrais, leguminosas, certos vegetais e frutas secas podem ser uma boa adição à dieta.
Além disso, adotar estratégias como manter um diário de micção pode ser útil, conforme sugerido pela Urology Care Foundation. Neste diário, podem ser registrados os horários de idas ao banheiro e a quantidade de urina eliminada. Isso pode ajudar a identificar padrões e a implementar estratégias, como a micção dupla, a micção retardada e a micção programada.
Fazer exercícios voltados para o fortalecimento dos músculos envolvidos na micção também pode ser uma estratégia eficaz. Os exercícios de Kegel, por exemplo, são frequentemente recomendados para reforçar os músculos do assoalho pélvico. Esses exercícios não são difíceis de realizar, são adequados para todas as pessoas e não exigem muito esforço.