Equilíbrio e feminilidade. Como viver plena e amar a si mesma?

Este artigo é dedicado a você, mulher guerreira, que carrega o mundo nas costas e busca um respiro de leveza e feminilidade no meio de tantas

Publicado 12/12/2023 às 12:07 por Viviane Grecilo Torres

Certa vez, caminhando pelas ruas da vida, carregadas de deveres e lutas, as mulheres esquecem de observar algo simples, mas poderoso: o próprio rosto. Como anda sua expressão diária? Muitas vezes, o semblante carrega rugas de preocupação, uma defesa silenciosa contra o mundo. A ruga entre as sobrancelhas, que parece esculpida pela dureza dos dias, revela mais do que o passar dos anos; mostra a disposição constante para a batalha diária.

Entretanto, o ato de sorrir pode ser um poderoso aliado. A prática da yoga, por exemplo, nos ensina a sorrir mesmo diante do desconforto, enviando uma mensagem de aceitação e leveza para o corpo. Aquela corrida matinal torna-se, então, um momento de alegria ao invés de apenas mais um compromisso exaustivo.

Relaxe e solte o peso

O corpo fala, e muitas vezes grita por um momento de repouso. Músculos tensos, ombros erguidos em constante alerta, e até um útero contraído são sinais claros de que há uma sobrecarga além do físico. Um simples exercício de relaxamento, como uma respiração profunda ou um alongamento esporádico, pode aliviar a tensão acumulada e reequilibrar não só a postura, mas também o estado emocional.

Pequenas gentilezas: A arte de receber

 

A independência é uma conquista, mas não deve ser um muro que impede a troca de gentilezas. Aceitar um gesto de ajuda não é um sinal de fraqueza, mas de humanidade e conexão. Permitir-se ser auxiliada faz parte do processo de nutrir a feminilidade e reconhecer que a vida pode ser mais amena quando compartilhada.

O lar como reflexo do ser

  • Limpeza exagerada reflete o medo de encarar os próprios sentimentos;
  • Aceitar a imperfeição pode ser um ato de gentileza consigo mesma;
  • Reserve momentos para sentir a vida, seja ao lavar a louça ou ao tomar um café.

Viver apressadamente nos afasta das experiências mais profundas. Caminhar lentamente, sentir o tecido do vestido tocar a pele, e até mesmo notar o olhar curioso de uma criança são prazeres que escapam quando estamos no automático. Desacelerar é uma forma de reencontro consigo mesmo e com a beleza da existência.

Por fim, trata-se de um convite para que você, mulher, permita-se sentir. Sinta a alegria e a tristeza, permita-se acolher cada emoção como uma visita que chega e parte. Ao abrir espaço para os sentimentos, a cura se inicia, a vida se aligeira e a verdadeira essência feminina floresce.

Esperamos que estas palavras tenham sido um bálsamo e um estímulo a trazer mais leveza para sua vida. Não se esqueça de se permitir ser, sentir e fluir com a vida, pois é nessa dança que descobrimos a força e a suavidade de ser mulher.

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