Como o consumo de azeite de oliva pode impactar na perda de peso?

Apesar da importância do azeite de oliva para a saúde, seu consumo excessivo pode interferir na perda de peso. Entenda como essa gordura

Publicado 08/09/2023 às 15:56 por Alex Torres

A importância do azeite de oliva na dieta

Emagrecer é uma tarefa complexa e por vezes frustrante, especialmente quando não vemos resultados mesmo mantendo uma alimentação saudável. Contudo, é possível que o vilão esteja onde menos esperamos: na gordura saudável do azeite de oliva.

O azeite de oliva, também conhecido como ouro líquido, é um ingrediente clássico na culinária e possui propriedades antioxidantes. Além disso, seu consumo regular contribui para a redução do colesterol ruim, diminuição da pressão arterial e fortalecimento do sistema imunológico. No entanto, para quem busca perder peso, o consumo exagerado deste ingrediente pode ser um obstáculo.

Perder peso requer um déficit calórico, isto é, consumir menos calorias do que se gasta. E, infelizmente, muitos de nós acabamos consumindo mais azeite de oliva do que o necessário diariamente, comprometendo nossa meta de emagrecimento.

Moderando o consumo de azeite de oliva

O azeite de oliva não é inimigo da dieta se consumido dentro das recomendações. Segundo especialistas, cada grama de azeite de oliva contém 9 quilocalorias. Uma colher de sopa do óleo, equivalente a 13 mililitros, contém 12 gramas de gordura e fornece cerca de 108 quilocalorias. Por isso, recomenda-se o consumo de no máximo duas colheres de sopa de azeite cru por dia.

Se somarmos a quantidade de azeite usada para temperar a salada, cozinhar o frango ou peixe e ainda o que colocamos no jantar, é possível que estejamos consumindo mais do que o necessário e este excesso pode estar nos impedindo de emagrecer.

A importância das boas gorduras

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Terica Uriol, especialista em nutrição, na Espanha, destaca que as gorduras são fundamentais para uma alimentação equilibrada. Cerca de 15% a 20% de nossa ingestão diária de nutrientes deve ser de gorduras, preferencialmente as boas gorduras, oriundas de fontes vegetais.

Contudo, a especialista ressalta que o excesso de qualquer tipo de gordura, seja do azeite de oliva ou de outra fonte, pode acarretar em ganho de peso. Segundo Uriol, uma pessoa com sobrepeso deve reduzir a ingestão de azeite e de outras gorduras para conseguir perder peso.

Ao diminuir a quantidade de gordura na dieta diária, o corpo buscará energia nos depósitos adiposos, o que contribui para o emagrecimento.

Cuidado com as boas gorduras

As gorduras saudáveis, como as monoinsaturadas e poliinsaturadas, são essenciais em qualquer dieta por ajudarem a reduzir a inflamação, aumentar os níveis de colesterol ‘bom’ e controlar o açúcar no sangue. No entanto, seu consumo excessivo pode levar ao ganho de peso.

O azeite de oliva é uma fonte valiosa de gorduras saudáveis, mas isso não significa que seu consumo deve ser ilimitado. Assim como outros alimentos ricos em gorduras saudáveis, como frutos secos, peixes gordurosos e abacates, o consumo deve ser moderado. Consultar um médico ou nutricionista pode ajudar a definir a quantidade ideal para cada caso.

Benefícios do azeite de oliva para a pele e cabelos

Não é apenas na dieta que o azeite de oliva se destaca. Seus benefícios estendem-se também ao cuidado com a pele e cabelos. Rico em vitamina E e antioxidantes, o azeite é um hidratante natural que pode combater o ressecamento da pele e reduzir os sinais de envelhecimento precoce. Quando aplicado no cabelo, ajuda a tratar pontas duplas, dá brilho e suaviza o couro cabeludo seco, combatendo problemas como a caspa.

Azeite de oliva e a saúde cognitiva

Estudos recentes têm mostrado a ligação entre o consumo regular de azeite de oliva e a prevenção de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. As substâncias antioxidantes presentes no azeite, principalmente o oleocantal, têm propriedades anti-inflamatórias que podem ajudar a reduzir a inflamação no cérebro, protegendo os neurônios e melhorando a função cognitiva. Incorporar o azeite de oliva na dieta não apenas favorece a saúde cardiovascular, mas também pode ser uma medida preventiva contra declínios cognitivos relacionados à idade.

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