Madame Teia: um tropeço nas bilheterias que não capturou os corações do público
A nova aposta da Sony, Madame Teia, tropeça nas bilheterias ao não alcançar o topo, ofuscada por uma obra sobre Bob Marley e batendo um recorde pouco invejável.
Quando a Sony Pictures lançou seu mais recente projeto, Madame Teia, havia expectativas no ar. Será que poderia ser um novo marco no universo cinematográfico vinculado ao Homem-Aranha? Bom, a resposta veio num piscar de olhos, e não foi aquela que muitos esperavam. A aventura, estrelada por Dakota Johnson, enfrentou uma recepção morna do público, jogando um balde de água fria nas esperanças da Sony.
Um recorde que ninguém queria bater
Imagine só: você produz um filme, cruza os dedos pela recepção do público e… poft! Acaba não só perdendo o primeiro lugar nas bilheterias como também arrecada menos que o fracasso épico do Quarteto Fantástico de 2015. Com uma estreia que rendeu apenas US$ 25,8 milhões nos Estados Unidos, Madame Teia viu o documentário sobre a vida de Bob Marley roubar a cena, deixando a equipe do filme provavelmente com aquela sensação de “voltamos à estaca zero”.
Quem é essa Madame Teia?
Agora, dá uma segurada aí que vamos mergulhar um pouquinho na história de Madame Teia, o personagem que deixou a Sony colocar todas as suas fichas na mesa. Criada por Denny O’Neil e John Romita Jr., Cassandra Webb, ou Madame Teia, pulou das páginas dos quadrinhos pela primeira vez em novembro de 1980. E olha que figura! Uma idosa cega, atada a uma engenhoca que mais parece teia de aranha, por conta de uma doença neuromuscular. Mas não se engane pela aparência frágil. Madame Teia possui poderes que muitos super-heróis dariam seu almoço para ter: telepatia, precognição e clarividência.
Uma queda significativa, mas ainda em jogo
Mesmo com a queda livre nas bilheterias, a Sony não jogou a toalha. O filme continua em cartaz, talvez numa tentativa de recuperar o terreno perdido ou simplesmente para honrar o esforço da equipe e do elenco. E quem sabe? Às vezes, o público demora um cadinho para dar o braço a torcer. Afinal, até mesmo os maiores fracassos têm suas reviravoltas. E com um universo tão rico e cheio de potencial como o do Homem-Aranha, quem diz que não tem volta por cima?
No final das contas, Madame Teia e a Sony estão numa encruzilhada, olhando para um futuro incerto. Pode ser que, com o tempo, esse tropeço nas bilheterias se transforme numa história de redenção. Ou quem sabe vire apenas mais um capítulo no vasto universo dos “e se” do cinema. De qualquer forma, o episódio de Madame Teia nos lembra que, no mundo dos filmes, assim como na vida, nem sempre as coisas saem como planejado. E tá tudo bem! Viver é também aprender a lidar com as teias que nos enredam, sejam elas de sucesso ou de desafios.