Madame Teia: um tropeço nas bilheterias que não capturou os corações do público

A nova aposta da Sony, Madame Teia, tropeça nas bilheterias ao não alcançar o topo, ofuscada por uma obra sobre Bob Marley e batendo um recorde pouco invejável.

Publicado 19/02/2024 às 23:02 por Juliana Alves Naziazeno

Quando a Sony Pictures lançou seu mais recente projeto, Madame Teia, havia expectativas no ar. Será que poderia ser um novo marco no universo cinematográfico vinculado ao Homem-Aranha? Bom, a resposta veio num piscar de olhos, e não foi aquela que muitos esperavam. A aventura, estrelada por Dakota Johnson, enfrentou uma recepção morna do público, jogando um balde de água fria nas esperanças da Sony.

Um recorde que ninguém queria bater

Imagine só: você produz um filme, cruza os dedos pela recepção do público e… poft! Acaba não só perdendo o primeiro lugar nas bilheterias como também arrecada menos que o fracasso épico do Quarteto Fantástico de 2015. Com uma estreia que rendeu apenas US$ 25,8 milhões nos Estados Unidos, Madame Teia viu o documentário sobre a vida de Bob Marley roubar a cena, deixando a equipe do filme provavelmente com aquela sensação de “voltamos à estaca zero”.

Quem é essa Madame Teia?

Agora, dá uma segurada aí que vamos mergulhar um pouquinho na história de Madame Teia, o personagem que deixou a Sony colocar todas as suas fichas na mesa. Criada por Denny O’Neil e John Romita Jr., Cassandra Webb, ou Madame Teia, pulou das páginas dos quadrinhos pela primeira vez em novembro de 1980. E olha que figura! Uma idosa cega, atada a uma engenhoca que mais parece teia de aranha, por conta de uma doença neuromuscular. Mas não se engane pela aparência frágil. Madame Teia possui poderes que muitos super-heróis dariam seu almoço para ter: telepatia, precognição e clarividência.

Uma queda significativa, mas ainda em jogo

Mesmo com a queda livre nas bilheterias, a Sony não jogou a toalha. O filme continua em cartaz, talvez numa tentativa de recuperar o terreno perdido ou simplesmente para honrar o esforço da equipe e do elenco. E quem sabe? Às vezes, o público demora um cadinho para dar o braço a torcer. Afinal, até mesmo os maiores fracassos têm suas reviravoltas. E com um universo tão rico e cheio de potencial como o do Homem-Aranha, quem diz que não tem volta por cima?

No final das contas, Madame Teia e a Sony estão numa encruzilhada, olhando para um futuro incerto. Pode ser que, com o tempo, esse tropeço nas bilheterias se transforme numa história de redenção. Ou quem sabe vire apenas mais um capítulo no vasto universo dos “e se” do cinema. De qualquer forma, o episódio de Madame Teia nos lembra que, no mundo dos filmes, assim como na vida, nem sempre as coisas saem como planejado. E tá tudo bem! Viver é também aprender a lidar com as teias que nos enredam, sejam elas de sucesso ou de desafios.

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