Qual a Idade da Terra? Entenda o debate entre Criacionismo e Evolucionismo

A diferença entre humanos e animais é uma questão complexa. Criacionistas e evolucionistas têm visões divergentes sobre o tema.

Complexidade dos organismos

Não é válido afirmar que humanos são mais evoluídos por terem organismos mais complexos. Células de outros mamíferos e plantas podem ser igualmente ou mais complexas.

Idade da Terra: Divergências

Terra foto: NASA

Visão científica

A maioria dos cientistas acredita que a Terra tem cerca de 4,5 bilhões de anos. Esta datação é baseada em técnicas radiométricas.

Visão criacionista

Muitos criacionistas defendem que a Terra tem entre 6 mil e 10 mil anos, baseando-se na cronologia bíblica do Gênesis.

Posição intermediária

Alguns cientistas criacionistas consideram que a Bíblia não fornece uma idade exata para a Terra. Portanto, a questão pode não ser teologicamente crucial.

Métodos de datação radiométrica

Potássio-argônio

Este método é amplamente utilizado. O potássio-40, ao decair, transforma-se em argônio-40. A proporção entre esses elementos aumenta com o tempo.

Outros métodos

• Urânio-chumbo
• Rubídio-estrôncio

Considerações sobre a precisão dos métodos

A precisão dos métodos radiométricos depende de três premissas: taxa de decaimento constante, sistema fechado e concentração inicial.

Taxa de decaimento

A taxa de decaimento constante é geralmente considerada válida. Há pouca evidência contrária.

Sistema fechado

A hipótese do sistema fechado é frequentemente válida. Rochas com alterações químicas não são usadas.

Concentração inicial

A concentração inicial é o ponto mais fraco. Não há como verificar com certeza absoluta.

Críticas dos criacionistas

Criacionistas que defendem uma Terra jovem questionam a validade das hipóteses do sistema fechado e da concentração inicial.

Em resumo, o debate sobre a idade da Terra continua aceso, envolvendo diferentes métodos científicos e interpretações teológicas.

Referência para este artigo: Dr. Rodrigo Silva  Teologia e Filosofia, mestre em Teologia Histórica, doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Faculdade de Teologia N. S. Assunção (São Paulo), doutor em Arqueologia Clássica pela Universidade de São Paulo e pós-doutor em Arqueologia Bíblica pela Andrews University (Estados Unidos).