Taylor Swift quebra padrões ao ser eleita a Pessoa do Ano pela revista TIME

Em um mundo frequentemente polarizado e em busca de referências, Taylor Swift sobressai como um farol de influência, transcendendo fronteiras

Atualizado 02/02/2024 às 14:55 por Cintia Dominguez

Um ícone que ultrapassa as convenções

Desde 1927, a revista TIME nomeia anualmente uma personalidade que, aos olhos dos editores, mais impactou o cenário global nos últimos 12 meses, seja para o bem ou para o mal. Esta tradição, que ecoa a “Teoria do Grande Homem” na história, sugere que indivíduos possuem o poder de transformar a sociedade. No decorrer dos anos, a escolha da revista muitas vezes se voltou para líderes políticos ou magnatas da indústria, com 14 Presidentes dos EUA, cinco líderes da Rússia ou União Soviética e três Papas já tendo sido honrados. No entanto, em 2023, uma figura que foge completamente desse padrão tradicional brilhou intensamente: Taylor Swift.

A cantora, que não possui nenhum vínculo com os domínios tradicionais do poder, iluminou um ano marcado por significativas sombras. Em meio a divisões e falhas institucionais, Swift emergiu como uma força unificadora. “Não tem quem faça o coração da galera bater mais forte que ela”, diria um brasileiro ao ver seu fenômeno. Com uma habilidade única, ela redefiniu o que significa ser influente no mundo da arte e da cultura.

O brilho de uma carreira singular

Foto: Reprodução

Taylor Swift, aos 33 anos, alcançou uma espécie de “fusão nuclear” artística em 2023, unindo entretenimento e negócios de forma inédita, liberando uma energia de força histórica. Ela fez isso abraçando o que faz de melhor: escrever canções que conectam com as pessoas de uma forma ímpar. A artista se torna assim a primeira Pessoa do Ano da TIME a ser reconhecida pelo sucesso nas artes, num momento em que questionamentos sobre autoria e propriedade de expressões culturais estão em voga.

Com uma carreira que desafia comparações, Swift contou à TIME em 2014, durante o lançamento do seu quinto álbum “1989”, que não encontrava paralelos para a trajetória que estava construindo. Ela esperava, otimista, que sua vida continuasse seguindo um caminho único – e parece que foi isso mesmo o que aconteceu.

Um ano de marcos e reconhecimentos:

  • Swift alcançou mais álbuns número 1 do que qualquer outra mulher na história.
  • Em 2023, lançou três álbuns que alcançaram o topo das paradas.
  • Swift literalmente fez a terra tremer com seus fãs, medidos por sismogramas durante seus shows.
  • Reportadamente tornou-se bilionária, com seu sucesso financeiro sendo comparado ao PIB de países.

O “Eras Tour” de Swift atraiu a atenção de líderes mundiais e prefeitos, ansiosos por receber sua turnê monumentalmente bem-sucedida. Como um símbolo do poder americano, Swift mostrou-se uma verdadeira Midas do entretenimento, melhorando a fortuna de todos que ela toca. Após incentivar a votação em suas redes sociais, milhares se registraram para votar, um exemplo claro de sua influência além da música.

A narrativa de seus feitos e influência

O impacto de Swift vai além do tangível. Ela trilhou seu caminho e compartilhou suas descobertas com o mundo, comprometendo-se a validar sonhos e experiências de pessoas – especialmente mulheres – frequentemente subestimadas. Swift também tem sido um ícone de mudança geracional, representando novas narrativas e oferecendo alegria a milhões, o que ganha um significado ainda mais especial ao surgir após um período de isolamento pandêmico.

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