Viva Mais! Ciência revela oito hábitos que prometem longevidade

Embora a imortalidade seja um desejo humano ancestral, sabemos que ela ainda pertence apenas ao reino da ficção. Mesmo assim, o desejo de viver mais e melhor persiste. Felizmente, a ciência tem dedicado esforços para descobrir como podemos aumentar nossa longevidade. E uma pesquisa recente, realizada por cientistas norte-americanos, oferece algumas respostas.

O estudo e suas conclusões

Após uma análise cuidadosa dos dados de mais de 700.000 veteranos do exército dos Estados Unidos, os pesquisadores concluíram que aqueles que mantêm oito hábitos específicos após os quarenta anos poderiam viver até 24 anos a mais do que aqueles que não seguem essas práticas. Curiosamente, o estudo indica uma ligeira diferença de gênero: as mulheres que seguem essas práticas poderiam viver até 22,4 anos a mais, enquanto os homens poderiam ganhar até 24 anos adicionais de vida.

Oito hábitos chave para a longevidade

Os resultados deste estudo, que foi publicado durante o Congresso de Nutrição 2023, confirmam o que muitos já suspeitavam: a longevidade está intrinsecamente ligada a estilos de vida saudáveis.

• Evitar tóxicos e vícios: Três dos oito hábitos destacados apontam para a importância de evitar o consumo excessivo de álcool, o tabagismo e o consumo de opioides.
• Atividade física e baixos níveis de estresse: O estudo enfatiza a importância da atividade física regular e da manutenção de baixos níveis de estresse para a longevidade.
• Fortes conexões sociais: Manter uma rede social forte e positiva é mais um dos hábitos essenciais para viver mais tempo.
• Dormir bem: O estudo associa um sono de qualidade com um menor risco de ansiedade, estresse, depressão e outras doenças físicas e psicológicas.
• Dieta saudável: Manter uma dieta equilibrada é a última, mas não menos importante, recomendação do estudo. Uma alimentação saudável é vital para a longevidade.

Ao seguir esses oito hábitos, não é apenas a duração da vida que pode ser estendida, mas também a qualidade desses anos adicionais, permitindo um envelhecimento mais saudável e agradável.

O estudo também identificou quais hábitos representam os maiores riscos para a saúde. A inatividade física, o uso de opioides e o tabagismo estavam no topo da lista, aumentando o risco de morte em 30 a 45%. O sono inadequado, o consumo excessivo de álcool, o estresse e uma dieta pobre também aumentam o risco, mas em menor escala, até 20%. Por último, ter poucas relações sociais positivas foi associado a um aumento no risco de morte de até 5%.

A ciência da longevidade

Embora a imortalidade ainda esteja fora do nosso alcance, a ciência está nos ajudando a entender melhor como podemos viver vidas mais longas e saudáveis. Ao adotar os oito hábitos identificados neste estudo, podemos dar um passo importante em direção a uma vida mais longa e satisfatória.