Longevidade: Vivemos mais, porém vivemos melhor?

Um estudo recente publicado pela conceituada revista "The Lancet" analisou dados da população mundial de 1990 a 2013.

Publicado 11/07/2023 às 11:29 por Alex Torres

Longevidade e Qualidade de Vida: Uma Análise Global

Uma investigação profunda e abrangente sobre o estado de saúde global trouxe à luz algumas verdades desconfortáveis. Sim, a humanidade, de modo geral, vive mais tempo agora do que em décadas passadas. O estudo publicado na “The Lancet” revelou que a expectativa de vida aumentou para ambos os sexos em todo o mundo. De 1990 a 2013, a expectativa de vida subiu 6,2 anos, de 65,3 para 71,5 anos. No entanto, ao analisar esses números mais de perto, encontramos uma história diferente. A esperança de levar uma vida saudável, isto é, sem problemas graves de saúde, apenas aumentou 5,4 anos, de 56,9 para 62,3 anos.

O Desafio da Qualidade de Vida

Os autores do estudo sinalizam um problema impressionante: apesar do aumento na expectativa de vida, os anos que necessitam de cuidados de saúde devido à hospitalização, tratamentos para doenças importantes ou crônicas, não diminuíram significativamente. Em outras palavras, estamos vivendo mais, mas também passando mais tempo lidando com doenças e problemas de saúde. O desafio, então, não é apenas viver mais – é viver melhor.

A Chave para uma Vida Melhor

De acordo com especialistas, a chave para melhorar a qualidade de vida em nossos anos adicionais de vida reside no desenvolvimento de novas vacinas e tratamentos para doenças crônicas e graves. No entanto, eles apontam que apenas avanços médicos e farmacêuticos não bastam. A atividade física, a alimentação adequada e a adoção de hábitos saudáveis desempenham um papel crucial na melhoria da qualidade de vida.

Portanto, à medida que continuamos a desvendar os segredos da longevidade, devemos nos esforçar para garantir que esses anos adicionais sejam preenchidos com saúde e vitalidade, não apenas sobrevivência. Apesar do aumento na expectativa de vida, a qualidade desses anos adicionais ainda é uma questão pendente que requer nossa atenção urgente.

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